sábado, 25 de dezembro de 2010


Estes dois rapazes que vocês veem aqui (e que muitos conhecem pessoalmente) são meus filhos, Ary e Léo. Na verdade, eles têm o mesmo nome. Ary significa “leão”, em hebraico e Léo também significa “leão”, em latim. Meus “meninos”, como costumo dizer, são meus grandes amigos: dão risadas das minhas maluquices, apóiam minhas iniciativas, me dão carinhosos puxões de orelhas quando me excedo. Compartilhamos espaços e tempos nessa existência. Com carinho, lealdade e alegria. Apuramo-nos. Não são meus companheiros de caminhada. São o próprio caminho que percorro. Não vou postar aqui nenhum texto deles (embora escrevam muito bem); quero revelar que o texto que eles, sem nem imaginar, escrevem e revisam diariamente sou eu mesma. Se a alguém é agradável a forma como escrevo, falo, trabalho, convivo com as pessoas, pode acreditar que é o resultado da lapidação que meus filhos fazem da matéria bruta que um dia se tornou mãe. Sou o texto que eles passam a limpo todos os dias, a cada nascer do sol. A eles, meus agradecimentos. A vocês, um poema que escrevi, quando ainda eram bem pequenos.
ARY E LÉO

            Do carrossel – carro do céu –
            Meus filhos – Ary e Léo –
            Acenam para mim

            Sabores de mel
            Odores de caqui
            Meus filhos - meu céu –
            Léo e Ary

            De onde terão vindo?
            Por que escolheram a mim?
            Meus filhos – doces respostas
            Em bocas de cetim

            No carrossel
            Gira Léo, gira Ary
            Seres de papel
            em peles de marfim...

3 comentários:

  1. Que legal o seu poema!
    E que lindiiinhos eles pequenininhos!
    Está de parabéns tia =)

    ResponderExcluir
  2. Eliana...seu texto sobre os meninos “é de rezar”!!!
    Qta ternura recheada de sabedoria...
    Qto amor recheado de humildade...
    Vcs. Sempre serão o nosso orgulho!!!
    Beijos com carinho.
    Tatá.

    ResponderExcluir